Fitas K-7

As companheiras por décadas dos amantes da boa música

Entre as décadas de 1980 e 1990, todo mundo tinha um mini-estúdio em casa –ou seja, um toca-fitas com gravador. Os amantes da música já faziam “playlists“, antes mesmo de saberem o que é isso. E quem curtiu as charmosas cassetes e cresceu naquela época, vai lembrar desses pequenos detalhes e rituais:

1. Rebobinar fita usando caneta Bic.

2. Esperar a música tocar no rádio e apertar REC.

3. Quem amou a Fita k7  fez questão de usar o Walkman

walkman k7

Quem foi ao Rock in Rio de 1985 com certeza passou pelo momento de esperar a música da banda favorita tocar na rádio para gravar em uma fita cassete e aprender a letra. Na semana de abertura da edição de 2013 do evento, a mídia que fez parte da juventude de tantas pessoas completava 50 anos. Dentro destas cinco décadas, as maneiras de armazenar e ouvir canções mudaram muito.

 
Ação muito repetida pelos usuários, a fita tem o lado A e o lado B

As fitas cassete (ou K7) surgiram em 1963 como uma maneira de tornar a reprodução de música portátil. A tecnologia em um corpo plástico desenvolvida pela Philips virou uma alternativa aos enormes discos de vinil. Ela permitia, em média, 30 minutos de música de cada lado, mas a qualidade do som armazenado não era dos melhores e, caso o usuário quisesse ouvir novamente, deveria rebobiná-la.

O mecanismo, no entanto, facilitou o processo de gravar músicas de rádios, mas também permitiu que bandas de garagem pudessem gravar canções próprias. A tecnologia tornou-se popular nos Estados Unidos apenas na década de 80, com a criação do Walkman, e virou febre no Brasil nos anos 90.

Fita cassete com sucessos do Queen

A capacidade de armazenamento das fitas era de 60 minutos, sendo que cada lado da fita suportava 30 minutos. Eram poucos os equipamentos que faziam essa transição de lado automaticamente. Na maioria das vezes, você precisava tirar a fita do deck e recolocar no lado A ou B. Com o tempo, apareceram também as fitas de 90 minutos.. As melhores músicas estavam no lado A.

Ainda na década de 90, no entanto, o dispositivo que facilitou a vida dos amantes da música e que fez com o que aparelhos de Walkman virassem sonho de consumo foi caindo em desuso com a chegada dos discos compactos. Inventados em 1979, os CDs permitiam armazenar 700 MB de dados, tinham qualidade de áudio muito superior, permitiam mudar as faixas rapidamente e possuíam maior vida útil, já que as fitas magnéticas eram facilmente corrompidas pelo calor.

FONTE:  techtudo

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