O Ministério da Igualdade Racial decidiu destituir Marcelle Decothé de seu cargo de assessora após uma postagem que recebeu críticas por conter conteúdo racialmente ofensivo em relação aos torcedores do São Paulo durante a final da Copa do Brasil no último domingo, 24 de setembro.
Na publicação em questão, Decothé escreveu: “Torcida branca, que não canta, descendente de europeu safade”. Essa mensagem provocou reações negativas e levou pelo menos um deputado da oposição ao governo federal a tomar medidas legais, envolvendo o Ministério Público.
A ministra Anielle Franco (Psol), da Igualdade Racial, enfrentou críticas após compartilhar um vídeo enquanto estava a bordo de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Ela utilizou o avião para viajar de Brasília a São Paulo no último fim de semana, a fim de assistir à final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo, que ocorreu no Morumbi. Anielle é torcedora do Flamengo, e a utilização do avião gerou comentários negativos nas redes sociais por parte de parlamentares da oposição.
De acordo com a ministra, em vídeo divulgado nas redes sociais, ela foi ao estádio para assinar uma ação do governo federal que tem por objetivo combater o racismo no esporte.
O Ministério da Igualdade Racial anunciou nesta terça-feira (26) a exoneração de Marcelle Decothé do cargo de assessora especial de Assuntos Estratégicos da pasta. A medida foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União”.
No último domingo, 24 de setembro, Marcelle Decothé fez uma postagem em uma plataforma de mídia social na qual proferiu insultos contra os torcedores do São Paulo Futebol Clube. No mesmo dia, ocorreu a final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo. O jogo terminou em empate por 1 a 1, no entanto, o São Paulo sagrou-se campeão, uma vez que havia vencido o jogo de ida por 1 a 0.
Repercussão A divulgação causou indignação entre os adeptos do São Paulo, e o presidente do clube, Julio Casares, fez comentários sobre o incidente em sua conta do Instagram.
Ele expressou surpresa e consternação diante de uma postagem ultrajante feita pela assessora do Ministério da Igualdade Racial, destacando que essa postagem vai de encontro às convicções do clube. Ao longo de seus dois anos e meio de administração, Casares enfatizou que sempre priorizou a promoção da igualdade. Ele reiterou que o lema do São Paulo Futebol Clube é e continuará sendo que o clube é para todos, sem qualquer tipo de discriminação, seja com base na raça, gênero, classe social ou qualquer outra característica.
Na publicação, o presidente do São Paulo também mencionou as medidas adotadas pelo clube para combater o racismo. Na mesma linha do faça o que digo (narrativas), mas não faça o que eu faço, o ex-BBB que estava “exilado” por conta própria, voltou em 2023 ao Brasil para ajudar no governo Lula, entrentanto, pouco tempo depois, já estava envolvido em confusão. Quando mencionou o governador do Rio Grande do Sul, Wyllys disse que gays com “homofobia internalizada desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes”. O confronto verbal ocorreu depois que o ex-deputado criticou Leite por sua decisão de manter as escolas cívico-militares.
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