
Uma descoberta extraordinária tem encantado fãs e historiadores da música: três gravações inéditas de Gal Costa foram finalmente reveladas. As canções — A Morte, O Dengo que a Nega Tem e Vale Quanto Pesa — foram registradas em 1972, no mesmo período em que a cantora lançou seu icônico álbum ao vivo Fa-Tal – Gal a Todo Vapor.
O surgimento dessas faixas oferece um vislumbre único do processo criativo de Gal Costa durante um momento crucial da história da música brasileira. O início dos anos 1970 foi marcado pela ascensão da Tropicália, movimento que mesclava ritmos brasileiros tradicionais com influências do rock psicodélico e de outros estilos internacionais. Gal foi uma das protagonistas dessa revolução cultural, e essas gravações inéditas consolidam ainda mais seu legado como uma das maiores vozes da MPB.
“A Morte” – Uma interpretação intensa e emotiva de Gal Costa, com melodias envolventes que remetem ao espírito experimental da época. Compositor, Gilberto Gil.
“O Dengo que a Nega Tem” – Uma canção repleta de ritmo e balanço, mostrando a capacidade única da artista de unir o tradicional e o contemporâneo. Composição de Dorival Caymmi.
“Vale Quanto Pesa” – Representação autêntica da Tropicália, misturando elementos do samba com toques psicodélicos inovadores. Letra de Luiz Melodia.
Na década de 1970, Gal Costa consolidou-se como uma das maiores e mais ousadas intérpretes da música brasileira, deixando um registro histórico profundo no cenário artístico nacional. Após a efervescência do movimento Tropicália, do qual foi protagonista ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil e outros, Gal mergulhou numa fase de experimentação estética e sonora. Seu álbum Legal (1970) marcou a transição para uma nova fase, mas foi com Fa-Tal – Gal a Todo Vapor (1971), gravado ao vivo, que ela revelou toda sua força como performer — com interpretações viscerais de “Vapor Barato” e “Divino Maravilhoso”. Em Índia (1973), ousou tanto nas escolhas musicais quanto na capa do disco, que chegou a ser censurada pelo regime militar. Outros álbuns essenciais incluem Cantar (1974), com clássicos como “Barato Total”, e Gal Canta Caymmi (1976), uma homenagem sensível ao mestre da música baiana. Sucessos como “Modinha para Gabriela”, tema da novela Gabriela, e “Meu Nome é Gal” tornaram-se hinos de sua trajetória. Curiosamente, Gal era uma grande colecionadora de discos de vinil e adorava ouvir jazz e rock psicodélico em casa. Com sua voz única, que ia do sussurro ao grito rasgado, ela se transformou em um símbolo de liberdade artística e feminina no Brasil.
❓ Como essas gravações inéditas foram descobertas?
As faixas foram encontradas em registros de estúdio de 1972, período em que Gal Costa produzia seu álbum ao vivo Fa-Tal – Gal a Todo Vapor.
❓ As músicas estão disponíveis para o público?
Sim, as faixas foram lançadas oficialmente e podem ser ouvidas nas principais plataformas de streaming.
❓ Qual a importância dessas gravações na discografia de Gal Costa?
Essas músicas revelam mais detalhes sobre a fase experimental da cantora dentro do movimento tropicalista, evidenciando sua versatilidade e inovação musical.
❓ Haverá lançamento físico dessas faixas?
Ainda não há informações sobre um lançamento em formato físico, mas os fãs podem acompanhar os canais oficiais para futuras atualizações.
❓ Como essas músicas se comparam a outras do mesmo período?
As faixas mantêm o estilo marcante da fase tropicalista de Gal Costa, combinando ritmos brasileiros com influências internacionais, reforçando seu pioneirismo musical.
A revelação dessas raridades não só enriquece o legado de Gal Costa, como também proporciona aos fãs e pesquisadores uma visão ainda mais aprofundada de sua influência na MPB.
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