De acordo com Fagner a admiração e o respeito pelo talento de Belchior vêm de longas datas. A primeira vez que constatou a inspiração do artista, um dos grandes nomes da MPB, foi em 1968, em um festival do qual participaram em Fortaleza. Fagner ganhou esse evento, mas preferiu mesmo a música do parceiro. A voz de Belchior na canção “A Palo Seco”, de 1976, foi inserida nesse novo disco de homenagem. Nessa seleção de 12 faixas, quatro não são assinadas por Fagner: “A Palo Seco”, “Paralelas”, “Na Hora do Almoço” (canção que venceu o Festival Universitário de Música Brasileira, em 1971) e “Galos, Noites e Quintais”. Espera-se bom gosto e o fino das letras nesse álbum. Abaixo, a parceria da dupla: “Bolero em Português”.